Ai de mim se não anunciar o evagenlho

sábado, 4 de junho de 2011

SANTO PADRE JOÃO PAULO II



Há um mês, toda a Igreja celebrou a beatificação de João Paulo II. Mais de 1 milhão de peregrinos se reuniram na Praça São Pedro, no Vaticano, para participar da cerimônia que foi considerada uma das maiores da história da Igreja.


Um dos momentos marcantes foi a Vigília que antecedeu a Missa de Beatificação, no Circo Máximo de Roma. Cerca de 200 mil pessoas estiveram presentes para rezar e relembrar fatos marcantes da vida do saudoso Pontífice. Já na abertura da Vigília, um vídeo de João Paulo II falando aos jovens no jubileu do ano 2000 emocionou os participantes. E a noite prosseguiu com testemunhos de diversas autoridades que conviveram de perto com o Papa, entre eles o ex-diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Joaquim Navarro Vals, e o ex-secretário pessoal de João Paulo II e atual Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz.

Mas a grande festa mesmo aconteceu no domingo, 1º de maio, com a missa de beatificação. Após a leitura da fórmula que proclamou o novo beato, os fiéis reunidos na Praça São Pedro celebraram com uma salva de palmas, que se prolongou por vários minutos, e só foi contida a pedido, para que a Celebração pudesse continuar. A vibração e alegria eram nítidas entre os presentes, que aguardavam ansiosos por esse momento.

Na homilia, o Papa Bento XVI recordou que, embora a tristeza pela perda de João Paulo II fosse profunda no dia de sua morte, a sensação de que uma graça especial envolvia o mundo todo era ainda maior. 'Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade', explicou.

Bento XVI destacou também que as palavras pronunciadas por João Paulo II na sua primeira Missa solene: 'Não tenhais medo! Escancarai as portas a Cristo!', foram primeiramente vividas por ele. 'Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem', salientou.

Alguns fatos interessantes da beatificação foram que, durante a Missa, Bento XVI usou uma casula e uma mitra que pertenceram a JPII e, também, utilizou o Cálice que o Papa Wojtyla usou nos últimos anos de seu Pontificado. A data escolhida para a festa litúrgica de João Paulo II - 22 de outubro - faz referência ao dia da primeira Missa de seu Pontificado.